sábado, 21 de junho de 2014

sexagésimo segundo.

Hoje, se me perguntassem, diria que acho que estou acostumada demais com você e gosto do que você me dá ou divide, mas você dá e divide menos, ainda, do que toma.
Hoje eu tremo e sou outra, não sua. Hoje eu tenho coisas demais pra fazer e minha cabeça secou há três dias.
Hoje eu tento ser paciente comigo mesma, mas ainda não sei se me obrigo ou se me escapo. Não consigo mais, sem mais livros.
Não tenho tempo. Eu não tenho tempo, eu não sei voar.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

sexagésimo primeiro.

Um brinde aos amores adolescentes de quem fala mais do que sente.
Paciência.
Aos egoísmos remanescentes e todos os autocondescendentes.
Um brinde, do qual não compartilho.
Por conveniência de minha própria existência, insisto em estratégica desconvivência e,
Por coerência a essa dolorida existência, brindo à inconveniência.